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O PECTUS ESCAVATUM ou popularmente conhecido como “peito de sapateiro”,


consiste na deformidade anterior da parede torácica, com afundamento do esterno e das costelas, consequentemente da caixa torácica. Trata-se de uma condição totalmente assintomática, independente da magnitude, desde a fase de criança à fase adulta, com exames de funções cardíaca e pulmonar normais. Porém em casos de grandes deformidades, a partir da terceira idade, podem ocorrer sintomas cardio-respiratórios por deslocamento do eixo e compressão de câmaras cardíacas e diminuição da complacência torácica. Motivo pelo qual o tratamento cirúrgico em idades mais jovens está indicado. Por tratar-se de alteração estética muito visível, que frequentemente acarreta transtornos sócias nos pacientes acometidos, principalmente a partir da adolescência, com diminuição da interação social e reclusão voluntaria. Outro sintoma também relatado é dor torácica, de cunho postural, por mecanismo de defesa, na tentativa de mascarar o defeito mudando a postura corporal. O tratamento do PECTUS ESCAVATUM é cirúrgico por técnica minimamente invasiva, pelo método de Nuss. Utiliza-se barra estabilizadora colocada atrás do esterno, que corrige a forma do tórax. Tal barra é colocada por duas pequenas incisões nas paredes laterais direta e esquerda do tórax. Os resultados estéticos são muito satisfatórios, estimulando cada vez mais o emprego da técnica. Texto de Dr. João Paulo Vieira

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