A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um importante problema de saúde pública e uma das principais causas de morte no mundo.
É uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo aéreo, usualmente progressiva. Muitas pessoas sofrem com essa doença por anos e morrem prematuramente pelas suas complicações. É uma doença subdiagnosticada.
A inflamação das vias aéreas na DPOC representa um exagero da resposta inflamatória normal diante da exposição dos pulmões aos irritantes inalados, causando obstrução dos brônquios e destruição dos alvéolos (enfisema).
Dentre as exposições, o tabagismo é o principal, sendo responsável pela grande maioria dos casos. Outras exposições: fumaça e agentes químicos (ocupacionais), fumaça da queima da lenha e do carvão.
Os sintomas mais comuns são dispneia, tosse crônica, sibilância e infecções respiratórias de repetição.
O diagnóstico é confirmado através da realização da espirometria, com a demonstração de um distúrbio ventilatório obstrutivo que não se normaliza após o broncodilatador.
Os objetivos do tratamento são a redução dos sintomas e do risco futuro, como a diminuição da queda da função pulmonar e das exacerbações.
Quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento. A cessação do tabagismo é a medida mais simples e efetiva para diminuir o risco do desenvolvimento da DPOC e reduzir a sua progressão. Os broncodilatadores são medicações essenciais para o tratamento e devem ser empregados preferencialmente por via inalatória.
Referência:
Global Iniciative for Chronic Obstructive Lung Disease- 2020
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